Quero os melhores romances, ou prefiro ficar sozinha.
Quero as melhores lembranças, ou prefiro não lembrar.
Ou vivo intensamente, ou vou levando essa rotina que não incomoda, não interfere, não fere, mas também não é vida.
Vou dispensando tudo o que não julgo suficiente pra me roubar a solidão.
Vou excluindo do meu convívio todos que não parecem prontos pra marcar meu dias.
E vou me excluindo um pouquinho também, vou me dispensando sem pudores,
porque é mais fácil me deixar de lado do que lidar com a minha falta de coerência.
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