"(...) Sou cria do recoluta
Sou da costa do banhado
Por isso é do meu agrado
Cortar o rastro da sorte
Ir de encontro ao vento norte
Quebrar meu chapéu na nuca
Pois a vida me cutuca
Pra ser parceiro da morte.
Dá gosto quando a tropilha
Sente o guiso e vira à frente
Florindo os olhos da gente
Que já nasce pros arreios
E crescem enfrenando ânseios,
No desdobrar das auroras
Quando as vozes das esporas
Fazem tantos garganteios
Fazem tantos garganteios.
Meu mundo é um galpão de estância
Meu pingo é um flete de guerra
Que pisa firme na terra
Quando venho armando o laço,
Meu destino eu mesmo faço
E ao "santo" padre eu entrego
Sei que algum dia eu sossego
Mas não vai ser por fracasso. "
Sou da costa do banhado
Por isso é do meu agrado
Cortar o rastro da sorte
Ir de encontro ao vento norte
Quebrar meu chapéu na nuca
Pois a vida me cutuca
Pra ser parceiro da morte.
Dá gosto quando a tropilha
Sente o guiso e vira à frente
Florindo os olhos da gente
Que já nasce pros arreios
E crescem enfrenando ânseios,
No desdobrar das auroras
Quando as vozes das esporas
Fazem tantos garganteios
Fazem tantos garganteios.
Meu mundo é um galpão de estância
Meu pingo é um flete de guerra
Que pisa firme na terra
Quando venho armando o laço,
Meu destino eu mesmo faço
E ao "santo" padre eu entrego
Sei que algum dia eu sossego
Mas não vai ser por fracasso. "
[ No Desdobrar das Auroras ~ César Oliveira e Rogério Melo ]
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