“Não vou mentir. Às vezes bate uma saudade!
Uma dorzinha bem na ponta do estômago, bem onde costumavam
ficar as borboletas que eu guardava para você.
Nessa hora eu finjo que não sinto, finjo que esqueço, faço de conta que não dói mais.
Mas dói. E eu sei que estamos por aí; sim, eu e você.
Numa briga entre o casal perfeito; num beijo apaixonado entre os amantes impossíveis.
Numa música romântica qualquer, na constelação que mais brilhar.
Estamos lá! Eu quase nos vejo quando quero.
Eu vejo nossa sombra, nosso retrato.
Vejo nosso “e se…”. É só eu pensar em você.
Porque você foi a minha melhor chance.
E, como todas as outras melhores chances, você foi único.
Não iria embora nem que eu quisesse.
Tudo bem, tudo bem. Os outros vão lembrar da gente por nós.”
— | Ana Carla Martucci |
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